nem sempre plena, nem sempre surtada - quase - sempre exposta:
relatos de uma intensa high-profile
“Quem diria que manchas vivem e ajudam a viver? Tinta, sangue, odor. O que eu faria sem o absurdo e o fugaz?” - Frida Kahlo

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Eu sempre me expus. Alguns (aka meu marido e praticamente todos os meus amigos mais antigos) diriam que demais.
Muito mais do que demais… diriam eles e elas…

Bem antes do Orkut, eu já era daquelas que te conhecia em um barzinho no aniversário de uma amiga em comum e, cinco minutos depois, estava compartilhando todas as angústias e alegrias da minha vida. E ouvindo as suas, claro! Sou uma excelente ouvinte também, pois adoro saber sobre o que encanta e perturba o outro. A humanidade, no sentido mais profundo da palavra, no outro, me interessa profundamente. Sou curiosa e interessada.
Quando me conecto, me abro inteira, transbordo mesmo. E me entrego às minhas relações completamente. Parece até loucura e, sim, já me trouxe muita decepção, mas muito mais coisas incríveis e conexões lindas do que qualquer outra coisa.
Não é ingenuidade. Passo longe de ser bobinha ou de entrar inocente nos jogos de poder. Sei — em geral — bem onde estou pisando e leio rápido o tabuleiro. Costumo mexer bem minhas peças também. Mas não é nada disso que estou falando.
Passei a vida semana pensando nisso porque minha psicóloga e eu estávamos discutindo dois pontos-chave do meu esgotamento.
Primeiro, o quanto, nas palavras dela, “o outro, seja individual, seja coletivo, está invariavelmente presente na minha fala, na minha decisão, na minha construção de si”. Debatemos bastante sobre validação e expectativas, sobre o que faço por mim em relação ao outro e o que faço apenas pelo outro.
A partir daí, entramos em um segundo ponto, justamente este da exposição: do colocar-se no mundo tão publicamente, tão nua e em carne viva.
O burnout de uma exibida oversharing tudo ao mesmo tempo sempre em todo lugar…
Neste processo de burnout um dos efeitos colaterais mais inesperados e que estão me deixando mais angustiada e perdida (e com medo!) é o fato de que não tenho conseguido manter uma interação social ao vivo. Em grupos maiores então, sinto uma ansiedade absurda só em pensar. Qualquer interação, conversa que não seja com o Cacá, o Rodrigo e as pessoas muito muito íntimas (e mesmo assim, no one to one) está me custando muito. Tanto que parece que escalei uma montanha ou corrri uma maratona.
Não irei na festa da família este ano e nem em nenhuma das festas/confraternizações de final de ano dos nossos amigos… mesmo o Natal e a virada de ano estão sendo um grande ponto de interrogação.
Paradoxalmente, a internet (principalmente este espaço, mas também o próprio famigerado WhatsApp) está me salvando, porque as interações online — mais lentas, assíncronas e no meu tempo — estão me dando essa janela para o mundo de que eu preciso, mas não estou conseguindo sustentar de outra forma.
Enquanto eu contava sobre isso para minha psicóloga, falei também sobre como a escrita, para que seja de fato tudo aquilo que eu preciso e cumpra o papel que ela representa para mim, precisa ser “para fora”.
“Preciso ser lida”, eu disse. “Sim, eu sei que parece uma loucura, né?! Eu me sinto melhor falando para o mundo inteiro (potencialmente, né, porque nem tem tanta gente assim lendo hahahaha) do que para 4 ou 5 amigos...”
Então o tema das sessões desta semana (e deste texto) é: exposição e conexão, mas poderia ser também
Há coisas muito difíceis de assumir para nós mesmas (mais ainda para o resto do mundo) neste mergulho. E há também uma reflexão que é sobre como acabei misturando coisas que até parecem ter a mesma raiz, mas são apenas sintomas similares de questões diferentes. E confundi-las não tem me ajudado a resolvê-las.
Esta é mesmo uma tentativa de organizar as ideias e as emoções para a próxima sessão


Sobre me abrir demais com as pessoas, com ou sem redes sociais, internet e o escambau. Ou, sobre me “expor” na rua, na chuva ou na fazenda (que na minha adaptação individual poderia ser: no boteco, na reunião de time, no palco, no instagram ou na fazenda também…)
Este é um ponto em si. E está relacionado à forma que eu amo e me conecto e também aos meus traumas, obviamente. Tem raízes na minha forma de processar o mundo por ser uma mulher AHSD, mas falarei sobre isso em outro momento. Por enquanto, como diria Namaria: reserve!
O fato é: minhas conexões são intensas, frequentemente imediatas — ou muito rápidas — e são genuínas. São mesmo! Ao menos do meu lado.
Eu me entrego de corpo e alma ao que amo e a quem me instiga, me estimula, me diverte ou simplesmente me inspira. Muitas vezes amo “de graça” e sempre me dedico intensamente, mas de uma forma bastante capricorniana (sim, este bloguinho tem altas doses de astrologia, lidem com isso!), o que envolve, basicamente: servir!
Resolver BOs, entregar soluções, ajudar a pensar saídas, dar jeito aos problemas.
Alguém que eu mal conheço me manda uma mensagem sobre x coisa e eu já estou enviando textos, links, me oferecendo para ir à casa da pessoa levar livros.
“Quer uma carona?”
“Você vai pra onde?”
“Pra Vila Mariana. E você?”
“Tatuapé.”
“Não tem problema, não me custa nada!”
Sou a amiga que, mesmo após anos sem te ver, se você me mandar mensagem ou ligar dizendo que precisa de ajuda, vou dar um jeito (bem, eu iria... mas neste momento, talvez não, simplesmente porque neste último ano estou tentando sobreviver. Mas, em geral, sempre fui assim). Nem sempre minha agenda me permite ser a amiga mais presente, que manda mensagens sempre, mas sempre, sempre estou a postos para largar tudo e correr, ou para resolver de onde estou.
Vejam, eu sei que muito disso provavelmente vem dos primórdios do meu entendimento sobre amor. Contém bem mais de um grama de carência e dependência emocional embutida, e tudo mais que vários posts do Obvious já viralizaram.
E sempre foi bem difícil, neste processo de aprender a me amar, distinguir o quanto de mim doo por amor, generosidade, carência, dependência ou medo de “perder” (frequentemente até o que eu nunca tive!).
Até pouco tempo, inclusive, eu afirmava que nunca havia me sentido verdadeiramente amada. É muito recente essa sensação, mesmo que hoje eu entenda que fui e sou, sim. Eu também entendo que só comecei a verdadeiramente sentir o amor do outro quando comecei a me amar também. A enxergar algum valor em mim que não estivesse atrelado exclusivamente ao quanto sou produtiva ou útil.
E as pessoas que me amam em geral tem sido incríveis em me mostrar que eu estou errada! Recentemente recebi uma mensagem linda de alguém que amo muito e que admiro profundamente descrevendo todas as razões pelas quais ela me ama para muito além do quanto eu “entrego” (e ela sabe que eu entrego muito pois foi minha chefe!) e isso me tocou de formas tão lindas que eu nem consigo descrever ainda.
Tenho amigos e amigas que me lembram disso ao perguntarem como estou, ao me mandarem fotos de onde estão e me contando de suas vidas e pedindo conselhos aleatórios. Além, é claro, dos que me mandam memes e fofocas para animar meus dias que tem sido tão cinzas.
Amigas que me leem aqui e comentam meus textos com as mensagens mais lindas. Amigas que assinaram esse cantinho e me fizeram chorar sem nem saberem (na News domingo conto mais sobre isso…) e amigos que me chamam de “dramática, biscoiteira, doida, que amamos”.
Tudo isso sem falar no quanto o amor da minha vida tem sido - como sempre - meu maior parceiro em me mostrar como o amor pode ser absurdamente lindo, complexo, mutável, e ainda assim apenas aumentar a cada dia.
Então, nada disso é sobre o quanto as pessoas de fato me amam ou não. E nem sobre o porquê elas me amam. É muito mais sobre como e porquê eu não sinto isso da forma que eu gostaria (e precisaria). É sobre o porquê eu não consigo me ver assim. Sobre o porquê eu me odeio tanto mais do que me amo.
E mesmo sendo ainda muito difícil não cair na espiral do auto-ódio e da carência, preciso reconhecer que evoluí muito.
Afinal de contas, eu descobri o amor na dor.
Minha primeira referência do que significa amar e ser amada está associada ao sofrimento, à renúncia e à dor da minha mãe. Fui forjada e moldada no abandono emocional, abuso, violência e instabilidade do meu pai. E boa parte do mundo ao meu redor apenas confirmou, muito cedo, que, para ser amada, notada e cuidada, eu precisava performar.
Foram muitos os impactos disso na formação da minha identidade, autopercepção e na relação entre o amor que eu dou e o amor que eu recebo.
Mas eu também sei que nem sempre foi assim… Há (e sempre houve) muito em mim que é genuinamente doce e generoso.
Eu era a menina que entregava meus próprios brinquedos de aniversário para deixar a amiguinha feliz. Que chorava por passarinhos na gaiola e em documentários sobre a caça a baleias.
Sempre me indignei com a injustiça e me posicionei contra ela (ou quase sempre) . Mesmo quando era difícil, mesmo quando significava perder amigos, trabalho, status e “poder”. Mesmo quando não foi fácil, eu tento me manter fiel e firme aos meus valores essenciais: justiça e ética!
Essa mesma menina cresceu acreditando que precisava ser a melhor em tudo o que fizesse para ser amada.
E assim, por anos, deixei de fazer qualquer coisa na qual eu não me destacasse. E o que sobrou foi muito pouco. Tão pouco que me gerou ainda mais ansiedade, pois, quando aquilo em que sou excelente me quebrou, eu caí tão baixo que estou precisando de toda a ajuda do mundo para me levantar. E tem sido a tarefa mais exaustiva que já empreendi.
E isso é paradoxal e confuso e deixa as pessoas com cara de
Sim, afinal de contas, não combina com a imagem da mulher autoconfiante, falante, extrovertida, risonha, super segura e dona de si que elas imaginam (ou esperam) que eu seja.
Pois é…
Não é desta crise de agora, porém, que me pergunto: o que define o valor de alguém? O que é ser boa o suficiente? (respeita minha história, que eu faço terapia entre idas e vindas há 20 anos!).
Ao longo do tempo, a vida me deu muitas respostas — algumas delas bem dolorosas. Entendi, por exemplo, que o amor que tanto procuro não viria de fora. Nem dos outros. Nem das redes ou do quanto eu brilhasse no “palco”. É, de fato, algo que eu preciso oferecer a mim mesma.
Hoje, aos 40 anos, vejo claramente que não sou uma pessoa fácil de amar. Não porque não mereça amor, mas justamente porque carrego comigo toda essa intensidade e contradição frenética que assusta, irrita, incomoda. I know I’m a lot!!!
Não sou dessas pessoas amadas “de graça”. Não inspiro instinto de cuidados ou afeto imediato. E, às vezes, no silêncio da noite, me pergunto se esgotei todo o carisma que aparentemente todos ao meu redor parecem ter em abundância ou se essa foi a arma (ou defesa) que encontrei para que deixassem de me amar antes que eu pudesse dizer “veja bem…”
Veja bem, você me acha engraçada agora, mas eu falo de guerras e do genocídio na Palestina na hora do almoço - e às vezes no domingo às 7h da manhã também.
cenas reais do Rodrigo (ou qualquer amiga que já dividi quarto) acordando comigo.
Eu respondo uma simples pergunta com textão e artigo científico. isso é chato. Eu sei… às vezes esqueço… mas sei…

E se você nunca passou muita vergonha ao meu lado em algum momento, você sequer pode se considerar meu amigo ou amiga.
Veja bem… eu sou interessante e divertida e sim, extremamente leal a quem amo, mas será que você aguenta a carência e os dias em que “a maquiagem borrar e as fotos perderem a cor?!”
São 40 anos procurando o equilíbrio entre ser generosa e ser carente e tentando não surtar se a pessoa não responde meu bilhete/carta/e-mail/whatsapp e morrendo de medo de perder pessoas porque fui eu mesma.
Quando gosto, amo. Quando amo, dou tudo. Quanto não gosto, não consigo fingir.

Apesar da minha famosa energia Cillian Murphy, aprendi com a maturidade e umas pauladas na cabeça, a pelo menos disfarçar o desgosto e o ranço, mas se eu não for com a sua cara, você CERTAMENTE saberá.
Me exponho (entrego) em minhas relações porque gosto de criar vínculos profundos. Não gosto do raso e acredito que, para uma conexão ser profunda, ela precisa de vulnerabilidade.
Amo construir pontes e atravessá-las. ON ou offline…
Isso não significa, porém, que:
Eu não pague um preço alto por isso; e
A razão pela qual me exponho na minha escrita seja exatamente a mesma pela qual me abro nas minhas relações.
Não é!
Li por aí, em algum lugar, que "escrevemos para provar que vivemos, que sentimos. Que estivemos aqui." E essa definição fez total sentido.
Ser escritora é como colocar um pedaço de si no mundo e, ainda que a criação em si seja um ato poderoso, há uma necessidade quase visceral de que alguém veja, sinta, se conecte — porque a arte só encontra sentido completo quando deixa de ser só nossa e passa a ser de quem a lê.
Escrever é, a meu modo, meu lado “artístico” (sim, ainda com aspas!) que reneguei minha vida inteira. A tal “herança maldita” que talvez não seja tão maldita assim!
Nunca quis me colocar neste lugar e demorei tempo demais para me considerar uma escritora, mesmo que tenha passado boa parte da minha existência fazendo exatamente isso: escrevendo.
Diários, caderninhos, mas principalmente cartas, redações, poemas, textos para o anuário da escola, do teatro… Eu não amo apenas escrever. Eu amo ser lida. Por uma, duas ou mil pessoas, dá na mesma!
E, quando surgiram as redes sociais, não foi diferente.
Há mais de 20 anos nelas, nunca as enxerguei como um lugar de ostentação dos melhores momentos. Sempre falei o que me dava na telha, e meus defeitos foram tão expostos quanto minhas qualidades (talvez mais, pois, tal qual Chandler Bing, autodepreciação e piadas nervosas são uma especialidade desenvolvida com maestria por aqui).
Minhas incoerências e a evolução das minhas reflexões são fruto também dessa dialética. Fruto e semente.
As tentativas de engravidar, o insucesso e depois também todas as ambiguidades da minha maternidade foram compartilhadas quase sem filtro e que viraram colunas, livro, dissertação.
Meus medos, falhas e pensamentos em geral foram apresentados sem revisão, sem foto bonita e sem titubear muito.




As palavras simplesmente nascem e fervem no meu coração, depois na mente, e escorregam pelos dedos. Este texto mesmo, comecei a pensar nele em um dia no chuveiro. Fiquei nervosa em todos os momentos em que não podia parar para colocá-lo no papel, e estou terminando agora, desde as 3h30 da manhã, quando acordei com ele gritando no meu peito.
E se ninguém acha estranho uma artista querer que sua arte seja experienciada pelo outro, por que no meu caso seria diferente? De que serve um quadro se não for visto? Ou uma peça de teatro sem plateia?
Escrevo, então, porque preciso. Porque não posso evitar. E, também, claro, porque quero ser amada. E aí está a confusão, novamente posta.
E agora? O que sai disso tudo?
Antes de Cacá nascer, escrevi uma carta para ele falando um pouco dessas minhas angústias e refletindo sobre como eu queria que ele fosse diferente de mim nessa autocobrança e nessa necessidade de validação externa.
E ele veio igualzinho... Veio me jogando na cara o quanto é duro e cruel ver quem amamos se odiando tanto quando falha!
Ele não veio para me ensinar nada, mas ele veio me ensinando tudo. Ele veio me mostrando que para ser melhor para ele, eu preciso ser melhor para mim mesma.
E, mais lindo de tudo, é o quanto ele também me mostra as partes de mim que são amáveis, quando as vejo nele e me reconheço.
E como eu desejava — e desejo, do fundo do meu coração, tão intensamente que chega a doer — que ele saiba que, mesmo sendo a cara do pai, essa doçura e esse abraço que acalma quando um neném (ou qualquer pessoa) se machuca também é um pouco da mamãe.
E que ele se lembre sempre que este é o valor dele!
Não o quanto as pessoas o elogiam (e elas elogiam muito!), ou se elas são ou não gratas pelas coisas que ele faz, mas a sensação de prazer que ele sente naquele exato momento. O momento do sorriso que nos é concedido quando estamos dando o nosso melhor. O que temos de mais puro e verdadeiro.
Essa é a verdadeira generosidade conosco e com o outro: saber o nosso valor e não permitir que ninguém — nem nós mesmos — nos dê menos do que merecemos!


E nesse processo de revisitar minhas notinhas, anotações, textões, posts e até áudios para mim mesma (sim!), encontrei o que escrevi sobre os principais aprendizados da década passada:
Foi um dos grandes aprendizados da última década, descobrir como me sentir confortável comigo mesma sem me apequenar para isso. Não foi sem dor ou sem sangrar, ainda preciso me olhar com carinho sempre que me pego entrando no ciclo da autodepreciação, mas tem sido essencial me lembrar sempre que: (i) se eu não acreditar, ninguém mais irá! (ii) TUDO passa: Aproveite ou aguarde! (iii) Sim, Tayná, VOCÊ CONSEGUE: mas não PRECISA provar isso o TEMPO INTEIRO!
Estes foram os 3 principais aprendizados da década e hoje não tenho dúvidas de que a única coisa que eu preciso ser menos é preocupada em agradar aos outros às custas de mim mesma.
2020 vem chegando e uma nova década se abre, cheia de possibilidades, sonhos, desejos, expectativas e novas chances... infinitas chances de errar e acertar, começar e recomeçar sempre que for possível.. no mais, aproveita quem está ao seu lado quando você cai e quando você brilha, dê boas risadas de si mesma, não deixe de curtir um pagode e música boa de qualquer tipo ou de se admirar com a beleza, seja lá onde a encontre.
Que bom reler e relembrar que o meu valor também não precisa ser pautado pela validação do outro, mas que está tudo bem também querer ser lida, querer ser vista e fazer isso com generosidade e inteireza.
Mas esse texto é também para você, que por alguma razão está me lendo agora (e se chegou até aqui: PA RA BÉNS!), para que saiba que o seu valor não é pautado pelo sentimento ou expectativa do outro!
Deixe o que é do outro para ele e olhe pra você com a generosidade com que costuma olhar para os outros. E se por acaso não encontrar muita generosidade neste olhar, perdoe-se por isso!
Se eu consegui?
Não importa o quanto eu ainda me pergunte se estou fazendo certo, se estou sendo boa o suficiente, se mereço amor. O que importa é que sigo tentando.
E é tudo ao mesmo tempo agora mesmo… a vida é assim… e assim que é…
O amor sereno que tanto busquei, talvez não seja sobre perfeição. É sobre aceitar quem somos, com nossas partes mais complexas, contraditórias e, às vezes, até irritantes.
E, às vezes, só isso já basta.
Se você gostou deste texto, vou amar ter você assinando meu cantinho, assim você recebe semanalmente em seu e-mail um compilado de textinhos, memes e coisinhas gostosas de ler.
Com amor, Tay
ps: obrigada a todo mundo que me ama e me acolhe nas loucuras, gargalhadas, insanidades e também nas ausências. vocês sabem quem são ❤️
Tay suas reflexões me abrem uma janela de reflexões sobre mim mesma. Não consigo me ler com tanta inteireza e profundidade e coragem, mas ao ler você consigo um pouco entender partes de mim. Estou por aqui…pro que der e vier.
Que texto! Amei ler. Li você, e se me ajudou a te entender é porque vc está se entendendo vejo isto com profundidade. Não há o que comentar, só refletir e aprofundar a compreensão da vida e das relações. Te amo, Tay.